terça-feira, 30 de agosto de 2022

CONVERSA COM AAPC: ALEX GALVÃO.

 






    A Associação dos Agentes Policiais de Custódia da PCDF (AAPC) informa que iniciará uma série de entrevistas com candidatos com forte identificação com os policiais civis do Distrito Federal. 


    Na estreia desta ferramenta, ocorrida no último dia 30.08, o convidado foi o ex-presidente do SINPOL, ALEX GALVÃO, que detalhou sua plataforma política em companhia do Diretor da AAPC, THEODORO GONÇALVES.


       Assista abaixo a entrevista completa com ALEX GALVÃO.

                                            


     Acompanhe as próximas entrevistas em nossos canais. 


    

                                      

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

SUA DOR NUNCA MAIS SERÁ A MESMA. COLUNA VISÃO, COM RONALDO NAVES.

 




Sua dor nunca mais será a mesma.


Por Ronaldo Naves.



As dores podem confundir nossa mente e nos afastar momentaneamente da lucidez espiritual que está na capacidade de discernir entre a pena e a lição. Independente da natureza do sofrimento, seja ele físico, mental, emocional ou qualquer outro que você possa imaginar ou sentir, sempre haverá um significado por trás dele.


Uma queimadura, como exemplo de dor física, pode ter sido resposta de uma negligência com o dever de cuidado. Um corte, um hematoma, um enfisema ou a perda de um órgão, podem estar relacionados com comportamentos inadequados, perigosos ou hábitos que adquirimos no decorrer dos anos. São apenas respostas de um descuido casual ou assumido. 


No campo das emoções, as angústias,  os transtornos, as depressões assumem papel igualmente consecutivo, muitas vezes, dos transbordos das expectativas surreais que são geradas na mente. É o casamento perfeito,  o status glamuroso, a vida paradisíaca e todas as demais fantasias que não se refletem na realidade e acabam por frustrar os sonhos e a visão supra dimensionada e maravilhosa do mundo idealizado.


O equilíbrio do universo e sua existência passam por leis físicas e princípios absolutos que regem a vida em todos os aspectos e, quando desrespeitados, infringem consequências que ao mesmo tempo em que nos punem, nos ensinam. São balizas que avisam quando estamos extrapolando os limites. São mecanismos de ajustes que definem padrões que devem ser observados.


Quando compreendemos o funcionamento deste mundo mágico e refinado, aprendemos a aprender com um grau bem menor de padecimento, minorando as aflições e nos fortalecendo contra os males da rebelião pela rebelião. 

Sabiamente, evitamos, depois de uma certa maturidade, dores e dissabores já experimentados que causaram um gosto amargo na boca e um clima sombrio no coração. Somos treinados para a guerra, e o bom soldado é aquele que ajunta as melhores armas no combate dos vícios que o levam às batalhas perigosas, as quais são travadas, em sua maioria, dentro dele.


Vai aqui uma dica de quem acumulou cicatrizes no corpo e na alma:

Seja reflexivo a agressões e violências, contemplando os fundamentos dos ensinos de Cristo. Aja com cautela e sempre invoque a presença do Espírito Santo nas ocasiões de dificuldade. Opere com mansidão e domínio próprio frente aos descontroles e provocações. Encha-se com a paz que vem do alto e lembre-se de que o que está com você é maior do que o que está no mundo. Sua dor nunca mais será a mesma!



segunda-feira, 22 de agosto de 2022

PLANTÃO DE OPORTUNIDADES - COLUNA VISÃO, COM RONALDO NAVES.

 PLANTÃO DE OPORTUNIDADES






No plantão passado chegou um homem alto, magro e com a aparência bastante desgastada. Sentou-se à minha frente e começou a contar o motivo pelo qual estava ali. Pelo sotaque percebi que era mineiro ou goiano. Trouxe consigo um caderninho tipo aquelas cadernetas antigas que eram usadas para registrar as compras que eram feitas para pagar depois (fiado). Escreveu nela com letra de fôrma e resumiu as histórias com o jeito mineiro, dizendo que muita gente queria prejudicar a vida dele, inclusive seu irmão. Disse que o irmão era bandido e que cometia crimes e dava seu nome em vez de dar o dele. Ele, segundo ele mesmo, era honesto e trabalhador e quem quisesse conhecer sua reputação era só ir em Itumbiara e perguntar pelo gaguinho que mexia com eletrônica.


Apesar do semblante sofrido, gaguinho tinha uma alegria no jeito de falar. Puxei, então, o assunto e desenvolvi uma prosa ao estilo mineiro de ser. Ele revelou que os problemas e as perseguições lhe renderam até um tratamento psiquiátrico. Era bem perceptível que seria aconselhável mais algumas sessões para ajustar algumas coisas que ainda estavam fora do lugar. Durante a nossa prosa, Reginaldo não gaguejou nenhuma vez, apesar do apelido. Perguntei se havia sido curado da gagueira e ele respondeu que se ficasse nervoso não saía nada e que precisava falar cantando para driblar o problema.


A conversa foi ficando engraçada e o bom-humor tomou conta do ambiente. Ele falou bastante e rimos muito também. Mas, em determinado momento, sua face esguia, quase esquelética, me fez perguntar se ele já havia comido naquele dia. Ele, como bom mineiro, ficou sem jeito e envergonhado. Olhou por uns instantes para mim e só sacudiu a cabeça indicando que não. Falei num tom descontraído: 

- tem bolacha e café, quer?

Ele respondeu que um cafezinho seria bão.

Fui lá e busquei uma mãozada de bolachas e um copo de café quentinho para ele.


Vi que o problema dele não seria resolvido por nós, pois o único crime que eu conseguia enxergar ali, era o da indiferença social que marginalizou e ainda marginaliza pessoas e as torna doentes. Na cabeça daquele homem havia uma série de questões que ele próprio as criara para justificar seu estado de completo abandono. Na verdade, Reginaldo não queria registrar nada  só precisava de atenção e de um pouco de comida.


Depois de um papo descontraído e algumas risadas, ele saiu sem a ocorrência nas mãos,  mas com o coração mais aquecido e esperançoso. Às vezes, ouvir quem já não tem mais a quem recorrer é um trabalho precioso que nós, policiais, podemos e devemos fazer. Representamos, muitas vezes, a solução,  o amparo e a justiça que foram negados a estas vítimas da crueldade humana. São pessoas que outrora eram equilibradas, trabalhavam e tinham família, mas os abusos, as dificuldades e as pressões sociais constantes minaram a sanidade mental delas e fizeram com que elas perdessem tudo.





Cabe a nós, que ainda temos um pouco de compaixão, levar ao próximo que nos procura, mesmo que ele não saiba pedir, a solidariedade e o calor humano de que tanto necessitamos. Ver com os olhos de Cristo nos ajuda a entender as carências dos outros. Somos resgatados todos os dias de nossas próprias loucuras e perdoados de nossos erros, por que não darmos um pouco do que recebemos? Fica aqui, mais uma reflexão de um plantão que não para de nos proporcionar oportunidades. Você consegue ver?


Ronaldo Naves

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

AAPC HOMENAGEIA POLICIAIS QUE TAMBÉM SE DESTACAM COMO EXCELENTES PAIS.

 


Parabéns a todos os pais, em especial aqueles que lutam para proteger também os filhos de outras pessoas.












DUAS PARTES DE UM SONHO. COLUNA VISÃO, COM RONALDO NAVES.

 DUAS PARTES DE UM SONHO






Raramente, lembro-me dos meus sonhos, mas nesta  madrugada acordei logo após haver sonhado, e as imagens ainda estavam bastante nítidas em minha mente. Fiquei bem disperto e o sono foi embora como se fosse um sinal para que eu escrevesse tudo aquilo que eu havia acabado de ver.


Não quero que ninguém interprete como visão apocalíptica ou coisa do gênero, pois se trata de uma viagem no tempo para dois mundos e dois momentos totalmente diferentes.


A primeira parte do sonho era aterroeizante e nebulosa. O ambiente era pesado e a sensação era de pavor e angústia. Tudo se passava sob um panorama caótico onde o cenário era escurecido pelo mal que estava presente naquele lugar. Meu espírito pesava uma tonelada e a minha percepção era de que Deus não estava presente. Conseguia ver criaturas disformes e podia sentir a dor e a opressão que fluía em meio às trevas que envolviam a alma das pessoas que estavam ali. Andei por entre seres e coisas que causavam calafrios e o cheiro era parecido com aquele que os cadáveres exalam. Não conseguia respirar nem raciocinar muito bem. Na minha mente só vinha um pensamento:

"Este lugar é o inferno da alma".


De repente, uma luz resplandeceu como se fosse um sol gigantesco, e imponente  e as criaturas se dobraram diante da majestosa presença e fui arrebatado para outro lugar. Esta é a segunda parte do meu sonho.


A luz, como já disse, era como a do sol, mas não provinha do sol; era aconchegante e gerava uma sensação de proteção, segurança e bem-estar sem precedentes. O mais próximo que posso chegar para descrever o estado de espirito é o maravilhamento da plenitude de um céu jamais imaginado.


Era discernimento completo e uma consciência de vida inexplicáveis. Minha estrutura física era diferente e extremamente forte. Não sentia fome, porque o estado era de saciedade. O ar estava dentro de mim como se fosse desnecessário respirar; poderia passar horas debaixo d'água como um peixe e ao mesmo tempo voar pelo universo. As cores eram destacadas pelos meus olhos que viam não só a beleza das coisas, mas o espírito e a razão delas. A harmonia e o arranjo da cidade que visitei, proporcionava paz e reverência, porquanto era impossível não se deslumbrar com a magnitude e o poder que emanava de tudo e de todos.


Claro que não consigo descrever em palavras nem a primeira parte do sonho, nem a segunda. Apresentei apenas um esboço delas, pois são extremos de realidades opostas, porém, bem palpáveis.

Sonhei, penso eu, com uma amostra do inferno e suas dores e sofrimentos e com o céu e suas maravilhas.


Peço que não façam juízo de valor sobre o que acabei de narrar, nem tomem como uma visão do que nos espera depois desta vida. Quero apenas que meditem sobre a possibilidade de viverem debaixo da graça e do amor de Deus. Sabendo que a ausência dEle pode ser um pesadelo, e, sua companhia, uma dádiva que pode ser experimentada desde agora e para todo o sempre!


Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Mt 25:34


Ronaldo Naves

Pedido de ajuda

A AgPC aposentada Fernanda pede doação de sangue para sua mãe. Fernanda, que é casada com o também agente Klever, aposentou-se a alguns ano...