quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Opinião do Associado / Solidariedade ao Agente Paulo


Caros colegas,

Sobre as notícias e a exposição sofrida por nosso chefe Paulo,
Que coisa exagerada e desnecessária!

Nossa categoria se expõe diariamente para prestar um serviço em acordo à lei. Exercemos atividades com supervisão diária da nossa instituição e orientações complementares, inclusive, da VEC, VEPERA e de tantos órgãos do judiciário.

Trabalhamos com muito esmero e profissionalismo para poder sucumbir diante de denúncias infundadas"?, sem direito a contraditório ou defesa, princípio básico da lei?, de "exposição" desnecessária de nossos colegas com prisão em flagrante?

Sofrer esse demérito e "enquadramentos " apenas punitivos e críticos, sejam por parte da mídia ou de tantos grupos ou segmentos, ou pessoal, ou dos presos, dos familiares dos presos ou de quem quer que seja... Ainda que tivesse agido em desacordo com os princípios administrativos, mesmo que de direito, seria esse o trâmite, prender em flagrante?, atropelando os fatos, pela própria instituição?

Vejam a forma!.. A maneira como essa prisão arbitrária foi exercida! Isso foi o mais cruel da questão, pois podemos assistir isso como a escassez do direito para ambos os lados, cadê a presunção de inocência, ou de acolhimento formal que evitasse a desnecessária exposição de nossos trabalhos!

Vejamos se isso não deixa nossa categoria sofrer mais do que já sofre. Estou chocada com tamanha distância do nosso "orgulho de ser policial" e do servir com tanta transparência, presteza, urbanidade, profissionalismo concatenado à Lei.

Servimos pautados em perspectiva humanitária, atendendo diariamente seres humanos, considerados e julgados por muitos segmentos como uma "escória" dessa sociedade que prevê apenas encarcerar, mas que nossa categoria cautela como sendo seres humanos recalcitrados em curso ao julgo da Lei.

Desonrosa para nossa categoria a perda de um diretor que, quantas vezes, gestou ações para dirimir as divergências que impediam sanar as dificuldades da PCDF em relação a cautela de presos; que quantas vezes, mesmo com seu poder discricionário, optou pela consciência que aprendeu dentro de uma atividade que nos exige ter uma perspectiva humanitária para gerência das mazelas humanas diante da Lei.

Ele que gerenciou isso tanto dos encarcerados quanto de nós servidores que, muitas vezes, somatizamos os ferrolhos e algemas ao ardor das tarefas rotineiras de lidar com grades! Que gestou as dificuldades de recursos humanos e principalmente estruturais dos trabalhos de escoltas, humanizou as estruturas do departamento, agilizando o trabalho, e trazendo mais segurança. Meus caros, cabe a nós sabermos enumerar as construtivas ações dessa gestão!

Por fim, vida que segue para nós... Apesar dos deméritos, desmotivados não só por esse desrespeito, mas pelas perdas pela covid-19 e intensos aparelhamentos e cuidados para lidar com a pandemia, apesar de tudo, continuarmos sendo profissionais que por ter passado tantos anos "encarcerados" no Sistema, aprendemos nos reorganizar e sobreviver!!

Aos meus pares digo que jamais perderei minhas perspectivas e as compartilho com vocês!

Não podemos mais deixar de refletir que temos que procurar nos proteger através de fazer acordar essa força que aprendemos ao exercício dos anos e temos que ter em nossa categoria, e não nos deixar inertes!

Vamos seguir ... sim, mas temos muito que nos organizar e solicitar que ouçam e consigam perceber o que é a CARCERAGEM e a qualificação profissional dos servidores polícias que ali labutam, formados e compelidos ao cumprimento da lei, mas com perspectivas humanizadas.

A preocupação diária do Paulo, por envolver a integridade, sempre foi prezar pela segurança e sobrevivência dos servidores e dos presos transportados. Ele corria atrás de tudo, incansavelmente, para manter o bom ritmo do trabalho.

Então, além de tudo isso...temos que continuar com o fato de que perdemos um gestor de perspectiva humanitária como a categoria o apoiou a ser!!!

E isso, mais que desnecessário,  foi lamentável!
Vida que segue.

Associada AAPC Magda Rabelo, da escolta na DCCP


Filie-se aqui! 
Formulário de filiação à AAPC/DF

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O AgPC Humberto Carrilho Santos venceu o campeonato brasileiro de jiu-jitsu na categoria Master 5, organizado pela CBJJ (Confederação Brasil...